FASE FINAL DE SUB 14 F.

SIMECQ CAMPEÃO NACIONAL de Sub 14.
Ola Colegas foristas a noticia que vos dou é de algum modo espera por muita gente ja que a SIMECQ é uma equipa muito forte. Portanto surpresa tem de pouco esta noticia. Este Torneio final realizado na Cruz-Quebrada com uma organização (a meu ver ) de 5 estrelas surpresas não teve nenhumas.
Jogos equilibrados teve alguns estou a lembrar do Juventude C.P.N. que a Juventude ganha por 2 e mais um ao outro aonde se inclui a "Final".
Sim porque o ultimo jogo era uma final praticamente aonde tudo podia acontecer a SIMECQ ganha por 2 após prolongamento. Emoção a rodos com a Simeq a judar e de que maneira pois a 10 segundos do fim a vencer por 2 perde uma posse de bola e deixa-se empater e la foram a prolongamento. Apesar disso acho que mereceu quem ganhou a SIMECQ claro.
Tenho 3 reparos a fazer. O que explicarei noutro post para este não ficar tão longo.
Um abraço a todos e bom basket

Aqui como resposta vão os tais 3 reparos que citei.
1º o treinador do C.P.N. tem de ver se consegue dar mais instruções às jogadoras do que protestar com arbitragens além de que convinha igualmente ajudar mais as suas jogadoras com dicas do que estar sempre a reprendelas (com maus modos refira-se) assim a meu ver ajuda pouco. E cito um facto uma jogadora que foi fortemente repreendida no jogo contra a Juventude estava no final ( ja na rua ) a chorar e isolada. Sr. Treinador acha que o rendimento desta jogadora em futuros jogos vai ser o quê ?
2º Aos adeptos do Juventude. Tem de ter educação e saber perder. Abandonaram o Pav. somente momentos antes da entrega da Taça porquê ? Estamos a ser mal educados perante jogadores de SUB 14 para quê ?
3º Uma velha "guerra".
O Juventude defendeu Zona 2/3 ( atenção que o Treinador assumiu tal facto não é ideia minha) no ultimo jogo durante 32`+5`(prolomgamento).
Assim a meu ver perdeu 2 vezes.
Resposta dele " não é proibido !!! ( citei ).
É verdade que sim, mas porque não usou tal estrategia noutros jogos. Por exemplo contra o CPN que ganhou por 2 ? Porque é que foi a unica equipa a faze-lo em 15 jogos ( toda a fase final) ? Será que os outro Treinadores são B... ou não sabem ser chicos-espertos ? Ou são pessoas que gostam de usar as "armas" convencionais do escalão ?

Provavelmente com esssa estrategia conseguiu o que era imprevisivel para muita gente,levar o jogo a prolongamento e só por um triz não foi campeao nacional.
Embora não concorde com a estrategia utilizada,um facto é real as finais são para ganhar dentro das regras permitidas,e defender zona é permitido e utilizado por um sem numero de tecnicos de formação,e para estes procedimentos não há nenhuma penalização prevista.
Se os grandes Senhores do basket cá da terra tivessem coragem ja teriam imposto um penalização para estes procedimentos.
É que no local do crime só estavam presentes o Sr director tecnico da Federação e outros responsaveis Associativos e federativos,que como é obvio nada puderam fazer.

Boas, sem opinar sobre o tema principal aqui que é a fase final e respectivos intervenientes eu gostaria de deixar para vós a minha opinião sobre o defender á zona..

eu definitivamente reprovo a defesa a zona no escalão de sub-14 quando estamos a tratar de formação de jogares, neste caso jogadoras.
é muito mais benéfico para que tem estas idades aplicar uma série de conceitos em jogo que são dados nos treinos e em que a meu ver o defender á zona limita um pouco dessas capacidades.. alem de obviamente dificultar muito a equipa que ataca..

pois todos sabemos que nestas idades a dificuldade principal é o atacar
(depois mais tarde a perspectiva muda para o inverso)..

o que eu compreendo é quando existe uma missão nova.. quando o ganhar é o mais importante é "aceitável" adaptar as regras..
a concentração dos atletas é outra, muitas vezes como foi referido, já estão em fase terminal da formação de iniciados..

nos regulamentos dificilmente algum dia irão especificar essa regra.. pois os iniciados é um escalão de adaptação para os escalões competitivos.. é aonde existe a tal "regra" de jogam todos.. aonde as arbitragens podem facilitar etc etc..

Pois é como digo no post anterior: são opiniões. E este é um tema que podemos discutir eternamente, e não chegamos a lado nenhum.

Se não houver regra para punir quem fizer, não vale a pena. Não acredito que se possa defender zona se não se souber defender individual

Se formos aos U.S.A. há treinadores que defendem que só se deve defender Hxh, outros que s deve fazer de tudo e, por incrível que possa parecer há aqueles que dizem que se deve defender zona desde o inicio.

Já fui fundamentalista de só defender HxH, e cansei-me de ver os tais chicos espertos a camuflarem zonas, chamando-les defesas individuais com muitas ajudas. Algumas só tinham as ajudas...

Agora já mais velho, não tenho tantas certezas.

Por norma não utilizo zonas até que as jogadoras tenham adquiridos os conceitos de defesa necessários para também poderem defender zona, até porque não acredito que se possa defender bem à zona, se não se defender bem individual.

Quanto ás idades... pois é de agora a Setembro temos 3 meses, agora não e em Setembro sim? o que é que mudou?[justify]

Vidal Pereira escreveu:

Quanto ás idades... pois é de agora a Setembro temos 3 meses, agora não e em Setembro sim? o que é que mudou?[justify]

prontos.. é a sua prespectiva..

eu do meu lado vejo isto como fases de desenvolvimento..
a passagem para cadetes não engloba so mais um verão..

mudam os colegas, mudam os adversários e pra mim pode se enquadrar como uma fase nova em que novos contiudos são introduzidos..

Até parece que sou um indefectível das zonas!

O que acontece é que se acho que devo fazer, assumo. Não me escondo atrás das famosas ajudas.

Quem me conhece e acompanha o meu trabalho de há 24 anos a esta parte, sabe que as minhas equipas uma coisa fazem bem e essa coisa é defender.

Pontualmente para discutir um jogo utilizo a zona como estratégia? É verdade, mas também posso dizer que só o comecei a fazer de há 3 anos para cá.

Vou-me adaptando às realidades que tenho, e nestes últimos 3 anos vi tanta "azonagem"... Tavira, Ferragudo, Albufeira, Olhão, Ponte de Sôr, Cruz-Quebrada, Barreiro, Coimbra, etc.

Se não visse nada disso, continuava de certeza, a respeitar o principio de não usar esse sistema defensivo nesse escalão, mesmo perdendo![justify]

da minha parte eu falo do global..
sei que acontece muitas vezes..
sei que irrita muitos treinadores quando se deparam com uma defesa zona..

mas obviamente que é da experiencia de cada um..
se opta por em determinado ponto da formação dos seus jogadores lhes ensinar a jogar á zona, por saber que já tem capacidades para isso.. força.

todos sabemos que existe sempre quem queira ganhar.. e muitas vezes disforman o classico HxH que se conhece e implicam as ajudas etc etc..

mas é o que eu digo.. depende das fases e da evolução dos jogadores..

O que acho que no fundo a perspectiva é a mesma...

Como diria o Estebes a dialéctica é que é diferente!!!

Vidal Pereira escreveu:

Quanto às claques, até parece que a claque da SIMECQ foi exemplar... Sim é verdade que se deve saber perder, mas saber ganhar e respeitar quem perde é sem dúvida uma matéria que não foi ensinada lá para as bandas da Cruz-Quebrada.

Caro "Vidal Pereira",
Peguei apenas neste ponto dos seus posts pois é o único que me diz respeito, uma vez que sou adepta da Simecq!
Já tenho assistido a muitos excessos nas bancadas, alguns desculpáveis pelo "calor" do momento mas outros nem tanto....
Gostava de ser mas não sou exemplar, e quando a emoção é grande é possível que talvez também cometa alguns exageros, principalmente com os árbitros que são quase sempre os nossos "sacos de despejo de frustrações" e, admito, muitas vezes injustamente!
Mas não posso deixar de lamentar profundamente o que assisti no final deste jogo "quentíssimo" que acabou por dar a vitória à minha Simecq!
Pessoas (adultas....bem adultas por sinal) a insultarem as miúdas (de 13 e 14 anos) escolhidas para o 5 ideal....pessoas a abandonarem o pavilhão antes da entrega de todos os prémios, insultando a equipa vencedora e os árbitros, fazendo com a mão o sinal de "roubar" e dizendo "impropérios" que não posso aqui transcrever.....pessoas que saem do pavilhão virando-se de costas para os adeptos do adversário batendo no traseiro e dizendo "fiquem com isto e para o ano nem se atrevam a aparecer em Vila Real de Santo António"..... Não sou ninguém para dar lições de moral, nem de postura mas fiquei realmente muito incomodada com tudo isto e espero sinceramente que o seu papel (já o conheço há muito tempo, desde o tempo do Olival Basto!) junto das suas miúdas tenha uma influência positiva na sua formação como pessoas que se sobreponha a estes exemplos dos familiares!
Parabéns à sua equipa que lutou, e muito bem, até ao apito final!

Parabéns às minhas Simecquinhas pelo título e pela época brilhante que fizeram!

Famse:

Está em vantagem, sabe quem eu sou mas eu não sei quem você é...

De qualquer forma não quero entrar em polémicas do "tu mais". Excessos claro que houve, e de todos os lados.

Relativamente ao meu trabalho só o futuro dirá se é bom ou mau.

No Olival Basto não foi mau de todo, e aproveitou-se muita coisa (ainda hoje há jogadoras desse projecto que estão na Liga Feminina).

Entrei no fórum mais para discutir as coisas técnicas, e sinceramente não me interessa entrar no conflito e maldizer do outro fórum.

Mais uma vez: Parabéns à S.I.M.E.C.Q.
[justify]

Vidal Pereira escreveu:

Famse:

Está em vantagem, sabe quem eu sou mas eu não sei quem você é...

De qualquer forma não quero entrar em polémicas do "tu mais". Excessos claro que houve, e de todos os lados.

Relativamente ao meu trabalho só o futuro dirá se é bom ou mau.

No Olival Basto não foi mau de todo, e aproveitou-se muita coisa (ainda hoje há jogadoras desse projecto que estão na Liga Feminina).

Entrei no fórum mais para discutir as coisas técnicas, e sinceramente não me interessa entrar no conflito e maldizer do outro fórum.

Mais uma vez: Parabéns à S.I.M.E.C.Q.
[justify]

Tem toda a razão e faço minhas as suas palavras, só falei neste tema em resposta ao seu 1º post!
Mas o que lá vai, lá vai e o que interessa é que estas meninas, de todas as equipas, continuem o seu bom trabalho e cresçam como jogadoras e principalmente como pessoas!
Continuação do seu bom trabalho!

Sinceramente agradeço-lhe.

E pró ano a gente vê-se num pavilhao perto de nós...

A equipa do JUVENTUDE de Vila Real de Santo António foi aplaudida, no final do último jogo e ao receber a medalha do 4.º lugar, como CAMPEÃ.

Pelo que se tem lido neste fórum, os adeptos do JUVE ao fazê-lo parece que cometeram um crime…

Ora a palavra “campeão” é atribuída, efectivamente, ao “vencedor de uma prova desportiva…”. No entanto este facto não obsta a que se lhe atribua outra acepção “pessoa ou entidade notável em algum domínio” ou ainda “combatente e guerreiro” (in Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa, Verbo, 2001).

Depois deste pequeno intróito, penso que ficou claro, para as mentes menos esclarecidas, o que é que os adeptos/pais/familiares/amigos do JUVE quiseram transmitir quando apelidaram aquelas magníficas atletas de “CAMPEÃS”.

As nossas meninas, como carinhosamente nos referimos a elas, tiveram uma atitude notável, digna, onde o desportivismo, a abnegação e o espírito de sacrifício estiveram sempre presentes. Portaram-se como umas verdadeiras “guerreiras” que nunca voltaram a cara à luta e às dificuldades.

Havia a ideia que o JUVE seria o “bombo da festa”. Porque apesar de tido um excelente desempenho nas etapas anteriores, nunca tinha dado grandes “goleadas”.

Pois bem, o JUVE apresentou-se, ao longo de toda a época, com 12 jogadoras (algumas delas praticantes há apenas 1 ano e meio) e os seus “enormes” treinadores tiveram a coragem de as fazer rodar, na grande maioria dos jogos. Parece que para José Carlos Pereira (treinador principal) e Bruno Frederico (treinador adjunto), para além da vontade legítima de ganhar, havia o objectivo de fazer “crescer” todas as suas jogadoras – preocuparam-se com o presente e prepararam o futuro.

Quiseram, pois, mostrar, nesta fase final, o seu verdadeiro valor e que tinham alcançado este desiderato com mérito.

Guerreiras, porque, desde a chegada a Oeiras começaram a sentir que estavam a ser discriminadas pela negativa em relação às restantes atletas. Ao contrário das outras comitivas, foram relegadas para uma pousada da juventude sem condições para acolher atletas que iriam participar em 5 jogos em 3 dias. Elas, quando partiram de Vila Real de Santo António, tinham a ilusão de poder ficar no Centro de Estágio do Jamor. Ilusão gorada – ficaram todas, incluindo as atletas da equipa da casa, menos as nossas algarvias.

Habituadas a contar com o apoio, inigualável, da sua grande claque, no 1.º jogo tiveram que assistir ao triste episódio dos seus apoiantes serem intimidados pelos agentes da PSP, destacados para garantir a segurança do torneio. Por indicação do Sr. Presidente da Associação de Basquetebol de Lisboa, mandaram calar as cornetas de sopro e um bombo que, supostamente, estariam a incomodar o normal desenrolar do jogo e uma senhora árbitro (que viria a apitar a final).

Puderam assistir aos restantes jogos em que os apoiantes das outras equipas utilizaram os meios de apoio que bem entenderam (vuvuzelas, cornetas de gás, megafones…) e, inclusive, ao triste episódio em que a claque da equipa da casa insultou a claque do CNP, com a intervenção de 4 agentes da PSP e com o Sr. Presidente da Associação de Basquetebol de Lisboa, impávido e sereno, sentado na sua cadeira – preocupou-se com as cornetas e o bombo da claque do JUVE e aceitou, calmamente, os impropérios vociferados pelos “bem-formados” elementos da claque da equipa da casa!?

Foram valentes as nossas meninas, porque aguentaram, sem protestar, à dualidade de critérios das equipas de arbitragem, todas pertencentes à Associação de Lisboa, em benefício da equipa da casa – veja-se que os postes da equipa da casa estavam constantemente dentro do “garrafão” e nunca lhes foi marcado 3”. Estamos a falar de árbitros internacionais.

Para nós a equipa do JUVENTUDE foi, por tudo isto, uma verdadeira CAMPEÃ!
FORÇA JUVENTUDE!